12 coisas que fiz pela primeira vez na Índia e amei!

22nd June 2017

Estar pela primeira vez na Índia foi um aprendizado diário. Tive de conviver com medos e superar desafios para viver uma experiência que, em apenas 15 dias, mudou o meu modo de ver o mundo e a minha própria vida.

 

A Índia é um lugar que te ensina o verdadeiro significado de felicidade, inclusive escrevi um post falando sobre o assunto: O que a Índia pode te ensinar sobre felicidade. Para chegar a essa conclusão, tive que deixar para trás medos, preconceitos e estar de corpo e mente abertos para viver essas aventuras.

12 coisas que eu fiz pela primeira vez na Índia e amei!

1- Dormi em um acampamento

Acampar nunca foi o meu estilo de hospedagem. Nas minhas viagens sempre optei por ficar dentro da minha zona de conforto. Acho que essa é uma forma de me sentir em casa estando fora de casa, sabe? Seja fazendo couchsurfing ou me hospedando em hotéis de luxo, sempre preferi o conforto de um quarto com cama. Por isso, acampar de verdade nunca foi uma opção.

 

Ali dancei em uma fogueira, conheci as músicas e a cultura indiana sob um céu lindamente estrelado e dormi feito um bebê em uma cama surpreendentemente confortável. Alguma dúvida de que estou ansiosa por repetir essa experiência?

2- Vi um elefante

O elefante é um animal adorado pelos indianos. No budismo, presente na Índia há mais de dois milênios, o elefante é um símbolo de força da mente, e no hinduísmo, a religião majoritária no país, ele é a encarnação do deus Ganesh, que representa sabedoria, boa sorte e prosperidade.

Essa foto fofa foi tirada do Instagram da Nastja Novak, do blog Brownie on the go. A Nastja foi minha companheira de quarto nessa viagem.

3- Subi em um coqueiro

As palmeiras estão por todos os lados no Estado de Kerala, na Índia. Durante os dias que estive por lá, tomei água de côco todos os dias. Mas a experiência não teria sido completa se eu não tentasse apanhar o fruto com minhas próprias mãos, não é mesmo?

Confesso que não consegui chegar nem à metade da palmeira (rs), mas valeu a tentativa e a dança nas alturas. =)

 

4- Tive uma piscina privativa no meu quarto de hotel

Nos hospedamos no luxuoso Kumarakom LAke Resort , em Kumarakom, que, aliás, foi o hotel escolhido pelo Príncipe Charles para celebrar o seu aniversário de 65 anos, durante sua viagem pela Índia. Chique, né?

Não bastasse me hospedar em um hotel digno da realeza britânica, nessa mesma viagem ainda tive a honra de me hospedar no Vythiri Resort,que oferece quartos privativos de dois andares, com piso em vidro sobre uma piscina enorme que pude chamar de minha.

5- Dormi em uma houseboat

Uma houseboat ou “casa-flutuante” é um barco que foi concebido ou modificado para ser usado principalmente como uma casa. Essas “casas” são um tipo de hospedagem muito comum na Índia.

Uma ótima forma de fazer um passeio pelas famosas backwaters do estado de Kerala e de estar em contato com a cultura e o modo de vida locais.

 

 

Durante a estadia na houseboat, pude observar crianças nadando no rio, mulheres lavando roupas, jovens remando seus barcos de madeira e ainda pude experimentar a deliciosa comida indiana, feita na cozinha da nossa casa-flutuante. Comidinha com sabor de casa da avó, sabe?

 

6-Bamboo rafting

Quem me viu, quem me vê! (rs) Há alguns meses atrás eu mal chegaria perto desse rio, pois eu ainda não sabia nadar. Imagina se eu teria coragem de me aventurar em um barco de bambu. Mas agora que superei essa limitação e aprendi a nadar, estou tão confiante que me aventurei sem medo nessa “jangada” e ainda remei, acredita?

Em breve vou postar um vídeo no meu canal do Youtube com a “prova do crime”. (rs)

7- Dancei danças tradicionais indianas

Fomos assistir a uma inspiradora apresentação de danças tradicionais na bacia do Rio Nila, um lugar que respira cultura e história. Além de me encantar com essa dança cheia de significados para os locais, ainda fui convidada para me unir aos artistas e dancei como se pertencesse àquele grupo e foi incrível.

8- Trekking

Se você acompanha o blog a algum tempo, sabe que, apesar de ser uma pessoa saudável, de me preocupar com a minha alimentação e buscar sempre praticar algum exercício físico, não sou uma pessoa fitness nem muito menos aventureira.

Mas nessa viagem fomos desafiados a fazer uma trilha relativamente difícil e eu me surpreendi com o resultado. Não foi tão difícil quanto eu esperava e a recompensa valeu cada gota de suor, queimadura de sol e escorregão. Olha para essa vista de encher os olhos!

 

9- Zipline

Por falar em aventura… Deixei meu medo de altura de lado e me joguei em uma tirolesa no meio das plantações de chá, em Wayanad, e foi uma experiência libertadora. Claro que eu dei um pequeno xilique no início (rs), mas a equipe do Muddy Boots foi tão atenciosa que me senti super segura e essa foi uma das experiências mais marcantes dessa viagem.

 

10- Plantei uma árvore

Você se lembra que eu fiz um vídeo de 30 coisas para fazer antes dos 30? Um dos itens da minha lista era justamente plantar uma árvore. Resolvi plantar essa árvore na Índia, como forma de agradecimento a todo o acolhimento e ensinamento de vida que esse lugar me proporcionou.

Plantei uma árvore de cardemuma no Vythiri Resort, em Wayanad, e deixei ali uma excelente desculpa para voltar. Daqui a algum tempo, tenho de ir verificar como minha árvore está crescendo, não é mesmo?

11- Comi com as mãos

A primeira vez que comi com as mãos nessa viagem para Índia foi no restaurante do luxuoso Hotel Marriot Kochi, mas a experiência mais marcante de comer com as mãos foi em Wayanad, sentada no chão da Pravanam Homestay, onde a comida era servida em uma folha de bananeira.

A prática de comer com a mão tem origem nos ensinamentos ayurvédicos. O povo védico acredita que nossos corpos estão em sincronia com os elementos da natureza e que cada um dos nossos dedos é uma extensão de um dos cinco elementos da natureza: polegar = espaço; indicador = ar; médio = fogo; anelar = água; mínimo = terra.

Quando se come com as mãos, você deve fazê-lo juntando todos os dedos. Dessa forma, melhoramos a nossa consciência sobre o sabor da comida e assim alimentamos não só o nosso corpo, mas também nossa mente e espírito.

Apesar de ainda ter muito que aprender sobre o tema, confesso que comer com as mãos foi uma quebra de paradigmas. Deixei de lado meu “TOC” de sujar as mãos e aprendi que comer assim tem suas vantagens. Além da certeza de lavar as mãos antes e depois da refeição, comemos com mais atenção e mais devagar.

12 – Viajei em um trem noturno

Viajar de trem pode ser uma experiência enriquecedora na Índia. Um ótima oportunidade para conviver com os locais, sem contar, que, surpreendentemente, dormir em um trem na Índia é mais confortável que dormir em uma poltrona de avião.

Quer ver mais fotos inspiradoras dessa viagem? Siga @viajarpelaeuropa no Instagram e acompanhe a hashtag #keralablogexpress

Viajei para Índia para participar do Kerala Blog Express, um encontro promovido pelo Turismo de Kerala, que reúne bloggers de várias partes do mundo com o intuito de promover o turismo na região de Kerala, no Sul da Índia.

Créditos: As fotos desse post foram cedidas por Jinson Abraham, renomado fotógrafo de moda e lifestyle do Sul da Índia.

Fontes: Why Indians eat with their hands

The vedic science behind eating with your hands

Por que os indianos amam elefantes

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